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PaÃses ricos, populações pobres: diminuindo as desigualdades sociais
Os últimos dados sobre a distribuição de riqueza mostram a elevada distância entre ricos e pobres. Socialmente, o mundo está mais injusto. A tendência atual é que já em 2016 mais da metade da riqueza mundial se concentre nas mãos de apenas um por cento da população.
Entretanto, o Brasil tem apresentado Ãndices promissores de redução de desigualdade social. Isto se deve à s medidas de proteção social e redistribuição de renda adotadas pelo paÃs, além da ampliação do acesso à educação e dos programas de transferência de renda. Apesar disto, muito ainda há o que se falar em pobreza e desigualdade social em nÃvel nacional e internacional: a América Latina se destaca entre as regiões com a maior desigualdade entre ricos e pobres.
O desenvolvimento econômico dos paÃses emergentes não indica necessariamente diminuição das desigualdades sociais. O que ocorre é precisamente o contrário: dos paÃses que integram o BRICS, apenas Brasil e China apresentaram avanços significativos neste aspecto. É necessário reavaliar os instrumentos nas áreas sociais, cultural, de saúde e educação, principalmente na qualidade de administração desses recursos. O fato constatado é o desenvolvimento de futuras potências ricas formadas por populações pobres. E é isto que deve ser evitado.
A pobreza gera falta de atitude de mudança. As sociedades que sofrem com o flagelo da pobreza tendem a se habituar ao mÃnimo possÃvel para a sobrevivência fÃsica. Assim é que o Estado, através do seu sistema polÃtico, deve intervir na promoção de mudanças sociais intensas e imediatas coexistentes com o desenvolvimento econômico.
Promover a igualdade de gênero, ampliar o acesso à formação profissional, de mão de obra e ao emprego e melhores oportunidades de trabalho, investir em educação e saúde, ampliar a redistribuição de recursos por transferências de renda e simplificar o sistema tributário são as palavras-chave para reduzir o distanciamento entre pobres e ricos.